terça-feira, 3 de junho de 2008

Último post!...

Este é o nosso último post e o que dizer senão um obrigado a todos aqueles que leram as nossas postagens e acompanharam o desenvolvimento do projecto! A todos os nossos leitores, OBRIGADA!!!!!

Estamos muito satisfeitas com o trabalho desenvolvido ao longo deste ano, com as aprendizagens que a disciplina de Área de Projecto nos proporcionou e com as quase 2000 visitas ao nosso blogue!







terça-feira, 27 de maio de 2008

Balanço Final


Como o tempo passa!... Ainda há "uns dias" estávamos preocupadas por não saber ao certo que tema desenvolver e já concluímos todas as tarefas planificadas!... O importante é referir que tudo correu como planeado e que foi possível atingir todos os objectivos propostos, nomeadamente:

a realização de um trabalho escrito;
a realização de duas actividades experimentais e respectivos relatórios;
a elaboração de um álbum fotográfico;
a construção de um blogue na Internet,


Trabalho escrito


Relatórios 1 e 2

Álbum fotográfico



para além de aspectos que todos os grupos de AP teriam de cumprir:

a realização dos relatórios intermédios e final;
a elaboração de um suporte para a apresentação do projecto;
a apresentação pública do trabalho;
a concepção de um poster.


Suporte para a apresentação

Póster do projecto

Desta forma, estamos bastante satisfeitas por todo o trabalho que desenvolvemos ao longo deste ano e o balanço é... bastante positivo!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Apresentação ao público


Decorreu no passado dia 16 de Maio, no Pavilhão da ANIL na Covilhã, o II Encontro Regional de Trabalhos de Área de Projecto, organizado este ano pela Escola Secundária c/ 3ºCEB Campos Melo.

Na sessão de abertura, podemos contar com a presença da Presidente do Conselho Executivo da ESCM, Dr.ª Isabel Fael, da Coordenadora de Área de Projecto da escola, Dr.ª Regina Almeida, da representante da Universidade da Beira Interior, Professora Dr.ª Graça Esgalhado, e da sr.ª Directora-Adjunta da Direcção Regional de Educação do Centro, Dr.ª Helena Libório.

Tivemos o prazer de realizar a exposição do nosso projecto “Eutrofização das águas do rio Zêzere”, juntamente com os demais projectos em que trabalharam todos os alunos do 12º ano de diversas escolas do distrito de Castelo Branco, onde estiveram presentes vídeos, posters, pinturas, fotografias, robots, teatros, maquetas, experiências científicas, diapositivos, entre outros.
Devido ao elevado número de projectos presentes no encontro, não foi possível a apresentação do nosso trabalho no auditório da ANIL, pelo que tal decorreu no passado dia 20, no auditório da Escola Secundária c/ 3ºCEB Campos Melo. Embora estivesse presente algum nervosismo, a apresentação correu bastante bem!

terça-feira, 13 de maio de 2008

E assim...

Finalmente, chegou a altura de apresentar a conclusão do nosso projecto!

A eutrofização é um processo natural de evolução dos ecossistemas. Embora inicialmente favorável ao desenvolvimento dos seres vivos que neles habitam, depressa se revela uma catástrofe quando intensificada pela acção humana. Poderá levar à inutilização da água e, em casos mais graves, ao desaparecimento do corpo de água.

O rio Zêzere apresenta, maioritariamente, características mesotróficas, embora se registem alguns casos que apontem para os estados oligotrófico e eutrófico. Os episódios de produtividade mais significativa devem-se, provavelmente, à erosão do terreno, decorrente do elevado número de incêndios que se registam na bacia hidrográfica, à descarga de efluentes provenientes da indústria têxtil e agrícola, de lagares e de suiniculturas, ao baixo índice de tratamento de esgotos e à existência de lixeiras desactivadas não seladas.

É importante corrigir estas situações através da eliminação dos focos de contaminação de tipo industrial; da implementação de instalações ambientalmente correctas para tratamento e destino final de resíduos sólidos urbanos; da concepção de infra-estruturas de drenagem e tratamento de águas residuais e industriais eficientes; de planos de protecção das florestas e de combate a incêndios.

Caso não sejam tomadas as medidas necessárias para corrigir as situações problemáticas já identificadas, ocorrerá o agravamento do estado trófico do rio Zêzere. Algumas áreas poderão ficar inaptas para recreação e a água imprópria para abastecimento das populações, além de que haverá a alteração da agradável paisagem natural que este rio nos proporciona.

Imagem retirada do site: http://www.santosemarcal.pt/

terça-feira, 6 de maio de 2008

Causas e soluções

O registo de episódio caracterizados por uma produtividade primária algo significativa podem dever-se aos incêndios que ocorrem, aos baixos índices de tratamento de águas residuais urbanas, a fontes de poluição industrial e à existência de locais de depósito de resíduos urbanos na bacia hidrográfica do rio Zêzere.

O arrastamento de matérias dos terrenos em períodos de chuvas intensas é agravado quando vastas áreas da bacia ficam sem qualquer revestimento vegetal após os incêndios de Verão. Os incêndios levam ao aumento da erosão do solo e, consequentemente, ao agravamento da lixiviação de nutrientes e do assoreamento, verificando-se uma maior sedimentação de detritos e matéria.

Segundo o “Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tejo, Volume IV – Diagnóstico Outubro de 1999”, na região designada por “Alto Zêzere”, envolvendo os concelhos de Belmonte, Fundão e Covilhã (Cova da Beira), verificam – se grandes carências a nível de tratamento de esgotos e drenagem. Assim, de acordo com o documento referido, o “Índice de atendimento aproximado com tratamento e drenagem” na bacia do rio Zêzere é de 28%, sendo que a Covilhã, Fundão, Ourém, Belmonte são indicados como os “principais "aglomerados" sem tratamento ou com tratamento inadequado”.
O mapa seguinte confirma a existência de grandes carências a nível de tratamento de esgotos e drenagem.


Níveis de atendimento com ETAR por concelho (INAG, Out. 1999).


No documento “Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Tejo, Volume IV – Diagnóstico Outubro de 1999” é destacada a bacia do Zêzere, principalmente a zona da Cova da Beira, no que diz respeito à poluição industrial. Apesar do encerramento de grande parte das unidades industriais do sector têxtil, ainda existem algumas instalações de carácter poluente, que descarregam os seus efluentes sem qualquer tratamento, ou directamente para a rede urbana ou para as linhas de água, o que aliado à quase ausência de sistemas de tratamento de efluentes urbanos conduz à descarga de elevadas cargas poluentes nas massas hídricas.
Na bacia hidrográfica do Zêzere predominam os lagares e as unidades industriais, especialmente na zona da Covilhã:

Fontes de poluição industrial (INAG, Out. 1999)

Existe, em toda a zona intermédia da bacia, um elevado número de lixeiras desactivadas mas não seladas até à data do levantamento, próximas dos cursos de água. Agravando, entre outros, os teores em azoto amoniacal em águas superficiais e subterrâneas). De referir nesta zona duas albufeiras de grande capacidade – Castelo do Bode e Cabril - que são origem de água para abastecimento público e que, não obstante alguns problemas específicos, ainda apresentam, globalmente, água de boa qualidade.

Locais de depósito de resíduos urbanos (INAG, Out. 1999)


Observando o mapa, conclui-se que, apesar de existir um grande número de lixeiras desactivadas, raras são as que se encontram seladas e alguma ainda estão em exploração, estando todas localizadas em zonas muito próximas de cursos de água.

Tendo em vista a protecção do rio Zêzere, o não agravamento da situação trófica em que se encontra e o aparecimento de situações problemáticas, é imperativa a redução da poluição difusa associada à actividade agrícola em zonas de regadio intensivo, bem como a eliminação dos focos de contaminação de tipo industrial mais importantes, nomeadamente das descargas de águas residuais sem tratamento pelas unidades industriais e pecuárias e das lixeiras não seladas, activas ou desactivadas. Devem ser implementadas instalações ambientalmente correctas para tratamento e destino final de resíduos sólidos urbanos.

É igualmente importante o acompanhamento activo, pelos responsáveis, dos processos em curso para construção, remodelação, concurso ou concepção das infra-estruturas de drenagem e tratamento de águas residuais e das situações problemáticas relativamente a fontes de poluição Industrial.

Uma maior vigilância das florestas e a concepção de planos de actuação mais eficazes minorarão o número de incêndios e, consequentemente, a erosão do solo da bacia.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dia da Terra!

Hoje é o dia da Terra, pelo que não podíamos deixar de fazer referência a esta data no nosso blogue, uma vez que o nosso tema se encontra relacionado a este dia tão significativo. Assim, excepcionalmente, postámos duas vezes esta semana.

Numa altura em que a informação e as notícias acerca de alterações climáticas, de escassez de água, de secas, etc., fazem parte do nosso quotidiano, e começamos a sentir na pele os sinais destas catástrofes, é importante lembrar que a Terra é a nossa única casa! Devemos cuidar dela e deixá-la saudável para as gerações que se seguem e para os seres que nela habitam.

Andar a pé, poupar energia, proteger as florestas, fechar as torneiras são algumas das medidas que tornam a visão do futuro menos preocupante, mas que só farão sentido para algumas pessoas quando se aperceberem que todos nós, enquanto seres vivos, somos dependentes dos recursos que a Terra nos dá e que nada do que possamos construir para substituir esses mesmos recursos se concretizará quando não houver meios para os realizar.


Devemos apostar num futuro melhor AGORA!


(Imagem retirada do site: http://softbutstrong.blogs.sapo.pt/1187.html)


E para apreciarem a vasta beleza do nosso planeta, aqui deixamos um site de fotografia, de um fotógrafo português, Paulo de Oliveira: www.fotografia-da-natureza.com

sábado, 19 de abril de 2008

Estado trófico do Rio Zêzere

Partindo da análise dos dados disponíveis no site do SNIRH, relativos à qualidade da água em diversas albufeiras do Zêzere, e através da sua comparação com valores de referência, caracterizámos o estado trófico do rio.

Os parâmetros analisados foram:

CBO 5 dias;
Clorofila-a;
Fósforo total;
Nitrato Total (em NO3);
Nitrito Total (em NO2);
Oxigénio dissolvido - lab (%).


As albufeiras estudadas apresentam as seguintes características:


Constata-se que predominam as características relativas ao estado mesotrófico, registando-se alguns episódios típicos do nível oligotrófico e eutrófico. Não se verifica nenhum caso de elevada produção do corpo de água.

Pode considerar-se, pois, partindo do estudo dos dados relativos às suas albufeiras, que o rio Zêzere apresenta características mesotróficas.

terça-feira, 15 de abril de 2008

O nosso Póster !!!

Nestas últimas duas semanas, elaborámos o póster do nosso trabalho. Foi uma etapa do projecto que nos deu bastante prazer realizar e... cá está ele:




Estamos satisfeitas com o resultado!

terça-feira, 8 de abril de 2008

Flora do rio Zêzere

Quanto à flora, o revestimento florestal das margens do Zêzere é constituído pelo Carvalho Negral (Quercus pyrenaica), Carvalho Roble (Quercus robur), Pinheiro Marítimo (Pinus pinaster Soland), Pinheiro Manso (Pinus pinea), Azinheira (Quercus rotundifolia) e Sobreiro (Quercus suber).

Carvalho Negral

Carvalho Roble

Pinheiro Marítimo


Pinheiro Manso


Azinheira

Sobreiro


terça-feira, 1 de abril de 2008

Fauna do rio Zêzere

Estamos de volta e, após estas duas semanas de férias, actualizamos, uma vez mais, o nosso blogue!
Já anteriormente referimos, embora de forma muito sintetisada, as espécies que habitam o rio Zêzere. Neste post, apresentá-las-emos com maior especificidade.

Podemos encontrar duas espécies de truta-de-rio. A espécie Salmo trutta trutta habita principalmente as barragens de Santa Luzia e o Rio de Unhais. Nos rios Ceira, de Unhais e na ribeira da Malhada do Rei pode ser encontrada a espécie Salmo trutta fário.

Salmo trutta trutta


Salmo trutta fario


A espécie Chondrostoma polylepis Steindachner, vulgarmente chamada Boga, tem uma distribuição relativamente elevada nas barragens do Alto Ceira e de Santa Luzia.


Chondrostoma polylepis Steindachner

As Barragens localizadas nas Serras da Pampilhosa e certos locais do Rio Zêzere são também habitados pela Carpa (Cyprinus carpio). Em Portugal, esta espécie existe em quase todas as bacias hidrográficas, à excepção das bacias a Norte do rio Douro.

Cyprinus carpio


O Achigã (Micropterus salmoides) encontra-se sobretudo na bacia hidrográgica do Tejo e a Sul desta. No entanto, na Barragem de S. Luzia e Alto Ceira atinge um elevado número de indivíduos.

Micropterus salmoides


Por fim, a espécie Anguilla anguilla, conhecida por enguia ou eiró, outrora muito comum no Rio Zêzere e praticamente em todos os outros rios, pode ser encontrada nas serras da Pampilhosa.
As enguias são peixes marinhos de profundidade, mas passam um período de crescimento em água salobra ou doce. Hoje, devido à má planificação das barragens construídas nas décadas de 40 e 50 do século passado, é mais rara.


Micropterus salmoides

terça-feira, 11 de março de 2008

Chegou o fim...

Terminou mais um período deste ano lectivo, é verdade! Agora é altura de fazer um balanço e uma reflexão sobre o nosso projecto. "Cresceu" bastante neste dois meses e meio: realizámos as duas experiências laboratoriais que tínhamos planeado, visitámos as instalações do Citeve, concluímos o trabalho escrito e divulgámos o nosso blogue!

Para o terceiro período está reservada a realização do poster do projecto, a concepção do álbum fotográfico, a preparação da apresentação dos nossos trabalhos e talvez uma visita de estudo... Claro que não podemos esquecer este nosso espaço online, onde continuaremos a dar conta das nossas actividades e das nossas pesquisas acerca do rio Zêzere!

Por agora, só nos resta desejar boas férias!




(Imagem retirada do site: http://www.cartuns.com.br/descanso.GIF)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O rio Zêzere


Depois de tratado o tema da eutrofização e de serem dados a conhecer os pontos mais importantes da nossa pesquisa e trabalho, começaremos a estudar o processo de eutrofização do rio Zêzere. Assim, neste primeiro "post" dedicado ao rio Zêzere, faremos uma breve apresentação deste rio que nasce na nossa zona!

O rio Zêzere é o segundo maior rio exclusivamente português, após o rio Mondego. Nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900 m de altitude, entre Manteigas e Covilhã, junto ao Cântaro Magro, onde define um vale glaciar. Seguindo para sudoeste, desagua no rio Tejo a oeste de Constância, após ter percorrido cerca de 242 quilómetros.

Os seus principais afluentes na margem direita são: o rio Alge, o rio Cabril, a ribeira de Unhais, o rio Nabão, a ribeira do Paul e a ribeira de Pêra. Na margem esquerda encontramos a ribeira de Bogas, a ribeira de rio Caria, a ribeira da Malhadancha, a ribeira da Isna, a ribeira de Meimoa, a ribeira da Sertã e a ribeira de Teixeira.

Ao longo do seu percurso, podemos encontrar as seguintes albufeiras: Bouçã, Cabril, Capinha, Castelo de Bode, Cova do Viriato, Covão de Ferro, Meimoa e Santa Luzia.

A bacia do rio Zêzere tem 5062 km2 e possui uma densidade populacional de 55,81 hab/Km2. É constituída principalmente por xistos (53.7%), ocorrendo igualmente granitos e afins (15.9%), arenitos, conglomerados, calcários, calcários dolomíticos, calcários margosos, margas (18%), com menor expressão ocorrem quartzitos (4.9%).

A nível de fauna, entre as principais espécies que habitam o rio encontramos trutas-de-rio, carpas, bogas, achigãs e enguias. A flora que predomina nas margens do rio é constituída pelo Carvalho negral, Carvalho roble, Pinheiro marítimo, Sobreiro, Azinheira, Pinheiro manso.

A entidade responsável pelo rio Zêzere é a Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território de Lisboa e Vale do Tejo - Divisão Subregional Médio Tejo.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Resultados!


Hoje analisámos os resultados da experiência 1: "Simulação de um processo de eutrofização". Aqui estão as fotografias no dia da realização da experiência e no dia da verfificação dos resultados:

no dia 22/01

Garrafa 1
Garrafa 2

Garrafa 3

Garrafa 4
no dia 19/02

Garrafa 1

Garrafa 1

Garrafa 2

Garrafa 2

Garrafa 3

Garrafa 3

Garrafa 4

Garrafa 4


A nível microscópico, na garrafa 1 há maior diversidade e quantidade de microrganismos.

Paramécia - Garrafa 1

Dáfnia - Garrafa 1

Conclui-se que houve um maior desenvolvimento tanto de algas, como de microrganismos, na garrafa 1, à qual adicionámos fertilizante. Também na garrafa 2 (água do lago e algas) houve crescimento de algas e o desenvolvimento de raízes, ao contrário do que sucedeu nas garrafas 3 e 4. Estas continham água da torneira e água destilada, respectivamente. Nestes últimos dois casos, as algas praticamente não se desenvolveram, começando a morrer e a deteriorar-se.

Assim, verifica-se que os efluentes resultantes das actividades humanas que utilizam substâncias ricas em azoto e fósforo, como a agricultura, aceleram o processo de eutrofização.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Visita ao CITEVE

No dia 12 de Janeiro fomos visitar as instalações do CITEVE.

Fachada do edifício

Inicialmente dedicado ao sector da indústria têxtil, o CITEVE (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal), após o encerramento de muitas fábricas na zona, desenvolve, actualmente, a sua actividade de apoio técnico e tecnológico à indústria, estando relacionado com o desenvolvimento tecnológico, com actividades laboratoriais, controlo de qualidade, entre outros.

Visitámos os laboratórios de análises Físico-químicas, de análises de metais, de análises dos compostos orgânicos, da Química clássica e da microbiologia.

Laboratório de análises de metais

Laboratório de análises de compostos orgânicos

Bancada do laboratório de Química Clássica

Laboratótio de Microbiologia

Os três primeiros são sobretudo dedicados ao estudo de efluentes, à análise águas para consumo humano e ao controlo de qualidade têxtil. Nos laboratórios de Química clássica realizam-se ensaios de bancada, gravimetrias e volumetrias, enquanto que os trabalhos realizados no laboratório de microbiologia estão directamente relacionados com o estudo de bactérias.

O nosso objectivo com esta visita era não só recolher informação sobre o rio Zêzere, mas também fazer análises às amostras de água provenientes das nossas zonas de residência. Tal não foi possível, devido ao prazo de recolha das amostras. Contudo, na próxima semana, levaremos novas amostras de água para a determinação do CBO, CQB e fósforo. Desta forma, poderemos comparar os resultados provenientes do CITEVE com os obtidos na actividade experimental 2 - "Análise de amostras de água recolhidas no concelho da Covilhã" - , por nós realizada.

Infelizmente, quanto à informação acerca do processo de eutrofização no rio Zêzere, não nos foram fornecidos quaisquer dados. Isto, porque não se trata de um tema que o CITEVE explore, apesar de realizar análises a águas superficiais. No entanto, foi-nos indicada alguma bibliografia.