terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O rio Zêzere


Depois de tratado o tema da eutrofização e de serem dados a conhecer os pontos mais importantes da nossa pesquisa e trabalho, começaremos a estudar o processo de eutrofização do rio Zêzere. Assim, neste primeiro "post" dedicado ao rio Zêzere, faremos uma breve apresentação deste rio que nasce na nossa zona!

O rio Zêzere é o segundo maior rio exclusivamente português, após o rio Mondego. Nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900 m de altitude, entre Manteigas e Covilhã, junto ao Cântaro Magro, onde define um vale glaciar. Seguindo para sudoeste, desagua no rio Tejo a oeste de Constância, após ter percorrido cerca de 242 quilómetros.

Os seus principais afluentes na margem direita são: o rio Alge, o rio Cabril, a ribeira de Unhais, o rio Nabão, a ribeira do Paul e a ribeira de Pêra. Na margem esquerda encontramos a ribeira de Bogas, a ribeira de rio Caria, a ribeira da Malhadancha, a ribeira da Isna, a ribeira de Meimoa, a ribeira da Sertã e a ribeira de Teixeira.

Ao longo do seu percurso, podemos encontrar as seguintes albufeiras: Bouçã, Cabril, Capinha, Castelo de Bode, Cova do Viriato, Covão de Ferro, Meimoa e Santa Luzia.

A bacia do rio Zêzere tem 5062 km2 e possui uma densidade populacional de 55,81 hab/Km2. É constituída principalmente por xistos (53.7%), ocorrendo igualmente granitos e afins (15.9%), arenitos, conglomerados, calcários, calcários dolomíticos, calcários margosos, margas (18%), com menor expressão ocorrem quartzitos (4.9%).

A nível de fauna, entre as principais espécies que habitam o rio encontramos trutas-de-rio, carpas, bogas, achigãs e enguias. A flora que predomina nas margens do rio é constituída pelo Carvalho negral, Carvalho roble, Pinheiro marítimo, Sobreiro, Azinheira, Pinheiro manso.

A entidade responsável pelo rio Zêzere é a Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território de Lisboa e Vale do Tejo - Divisão Subregional Médio Tejo.



2 comentários:

Mary Bia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mary Bia disse...

Podia ter onde o Rio desagua